E-commerce Quality Index 2020”, revelou que de 2019 para 2020, o salto foi de 70%. E para esse ano, as expectativas são ainda maiores, principalmente diante dos dados da Webshoppers, que revelam que 17% dos consumidores fizeram a primeira compra online este ano.
E essa digitalização do comércio fez com que os clientes começassem a exigir entregas muito mais rápidas. É o que mostra um estudo global sobre consumo online da PwC, onde 40% afirmaram que pagariam um valor extra pela entrega do produto no mesmo dia da compra.
E as estratégias para atender esse desejo dos consumidores são bem agressivas por parte das empresas. Diante desse cenário, o levantamento “The Global Payments Report 2021”, da Worldpay from FIS, prevê um crescimento astronômico do e-commerce brasileiro, que deve atingir faturamento de 314,8 bilhões de reais em 2024.
E a principal solução para otimizar os custos e a velocidade das entregas é por meio do aluguel de armazéns logísticos. E as grandes empresas já estão cientes disso.
Grandes varejistas alugam armazéns logísticos
Um bom exemplo disso é a Magalu, que no início do trimestre fez a maior contratação de armazéns logísticos em São Paulo, uma área de 21.500 metros quadrados na região de Jundiaí.
Outro grande marketplace que pretende utilizar armazéns logísticos como pontos de transferência de produtos é o Mercado Livre, cliente DCL que ocupa uma área do nosso portfólio. O planejamento feito pela empresa pretende elevar o número de galpões de última milha dos 80 atuais para 100 unidades.
O objetivo principal desse investimento é realizar a entrega em 2.100 cidades no prazo de 24 horas. Atualmente, a empresa realiza entregas no mesmo dia em 50 cidades diferentes.
E além de melhorar a experiência do cliente, essas ações também têm um grande impacto na economia. Nesse sentido, o Mercado Livre estima que até o final de 2021, contará com 16 mil empregados. Sendo que cerca de 9 mil serão destinados a esses postos avançados.
Entregas ultrarrápidas
As entregas em até 24 horas, representam hoje, cerca da metade das vendas realizadas no comércio eletrônico. E, segundo especialistas, essa nova tendência se originou de uma necessidade do próprio consumidor que agora busca por experiências similares a de delivery de comida.
De olho no potencial e no lucro que esse tipo de atendimento pode proporcionar, a Americanas anunciou recentemente, que tem planos para implantar ainda no segundo semestre deste ano, entregas de 30 minutos em algumas regiões.
A expectativa é de que essa entrega ultrarrápida chegue em até 100 cidades até o final do ano. Para alcançar esse objetivo, a empresa conta com 22 armazéns logísticos em 12 estados brasileiros. Que, aliados à plataforma Ame Flash, de delivery via moto ou carro, já consegue atender 750 cidades com entregas em até 2 horas.
Ou seja, a inclusão de armazéns logísticos espalhados por cidades e em pontos estratégicos, aponta um grande avanço das empresas varejistas, colocando-as como concorrentes de empresas consagradas no setor de delivery, como o iFood e a Rappi.
Que assim seja!
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