Crise financeira beneficia crescimento do self storage

O que é ruim para alguns, para outros, nem tanto. A crise financeira afeta uma infinidade de mercados, mas acaba por estimular outros, como o self storage. Assustados com a escalada da inflação, queda da renda, aumento do desemprego e perda do poder de compra, muitos brasileiros precisam mudar sua rotina para se adaptar ao novo cenário econômico e é nesse ponto que entra o autoarmazenamento ou self storage.

[caption id="attachment_335" align="alignnone" width="625"]D-espaço é o único self storage do Brasil com acesso 24h. D-espaço é o único self storage do Brasil com acesso 24h.[/caption]

O sistema de locação de unidades autônomas (box) para armazenamento de objetos e documentos de pessoas e empresas é um mercado bastante desenvolvido nos Estados Unidos, onde cresce em ritmo acelerado desde a década de 60, tendo superado ciclos de crise financeira com êxito. No Brasil, o setor é mais recente. A novidade chegou aqui em meados da década de 90, mas só nos últimos anos ganhou espaço. Ao que tudo indica, o país deve ter desempenho semelhante ao americano diante da atual crise.

Nas incertezas econômicas, surgem situações que conduzem o consumidor a procurar o serviço de armazenamento. São mudanças repentinas e temporárias, como no caso da família que se muda para um imóvel menor a fim de reduzir custos e precisa de um local para armazenar a mobília que ficou de lado. Há ainda o caso daqueles que se desfazem do apartamento individual e decidem morar com os pais para poupar gastos. No caso das empresas, há aquelas que fecham as portas temporariamente por razões financeiras e não querem se desfazer dos equipamentos. Para resolver essas situações, os boxes de autoarmazenamento aparecem como solução rápida e também mais barata, já que há possibilidade de alugar espaços de acordo com a necessidade (a partir de 3 m²) e sem burocracia nenhuma (contratos mensais, sem condmínio, sem fiador, sem IPTU).

A D-espaço, empresa do ramo que funciona em Curitiba desde março, tem registrado taxas de 100% de crescimento ao mês desde que abriu as portas e ainda anunciou investimentos ousados para 2015, bem como planos de expansão futuros. “Nosso crescimento tem sido além das expectativas e, por isso, investimos e lançamos o primeiro self storage do Brasil com acesso 24h; também já estamos estudando o lançamento da segunda unidade em Curitiba”, afirma Paola Noguchi, diretora executiva da marca.

O horizonte para expansão no Brasil é vasto. Segundo Alessandra de Paula, doutora em engenharia de produção e professora da Uninter, o número de unidades operacionais brasileiras representa um patamar bastante limitado, sendo que existem apenas 120 unidades que oferecem 260 mil m² para locação. “Analisando as necessidades atuais do mercado, esse índice representa apenas 10% da demanda estimada”, comenta. Para a professora, as possibilidades de crescimento do setor são notáveis. “Isso se confirma pelo fato de que investidores nacionais e estrangeiros programam expansão do sistema em território nacional”, completa. “Pode-se dizer que o self storage se beneficia da crise, pois, enquanto os espaços empresariais e sociais, urbanos, têm seus valores de aluguel ou compra aumentados, ou até a redução da área útil nos condomínios residenciais ou empresariais, devido à pressão inflacionária, aumenta proporcionalmente a necessidade de ampliação de espaços de armazenamento”, explica.

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