Com o objetivo de lançar um olhar para as necessidades e oportunidades atuais e futuras do sistema de transportes no Brasil, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) divulgou, recentemente, o Plano Nacional de Logística 2035 (PNL 2035). No documento, encontra-se, além dos resultados, uma série de dados, informações, questões e modelos. Tais dados contribuem para o desenvolvimento de análises específicas. Além disso, os recursos, reunidos, são relevantes para o constante planejamento na tomada de decisões estratégicas por parte dos seguintes agentes: – Governo federal; – Governos dos estados e do Distrito Federal; – Municípios; – Agências reguladoras; – Empresas públicas e privadas inseridas no sistema de transportes nacional. Aliás, pela primeira vez, são apresentados cenários futuros integrando todos os modos de transporte. Ademais, o PNL 2035 contempla o transporte de bens (doméstico, de exportação e de importação) e de pessoas (público ou particular), possibilitando avaliações de diferentes tipos de impactos no território nacional e o desenvolvimento de: – Plano Setorial Terrestre; – Plano Setorial Portuário; – Plano Setorial Hidroviário; e – Plano Aeroviário Nacional. “Planejar é uma atividade essencial para o desempenho das funções públicas. Ao gestor público, cabe a responsabilidade de desenvolver e implementar iniciativas, programas e ações que sejam eficientes, eficazes e efetivas. Seja em momentos de crise, seja em períodos típicos, ou em situações de pujante desenvolvimento econômico, não há outro meio mais assertivo para se tomar decisões estratégicas, senão através de análises objetivas e sistematizadas”, destaca o Plano. “É nesse aspecto que o planejamento se insere como atividade constante e essencial e, por sua vez, o planejamento de transportes traz um conjunto de técnicas e métodos em constante evolução que possibilitam ampliar cada vez mais os benefícios de uma gestão nele baseada”, complementa.