Após o Pix, 2022 trará uma onda de transformação digital para a classe do varejo
Com o grande crescimento das compras on-line nos últimos anos, alguns comportamentos dos brasileiros também mudaram. A digitalização e uma melhor experiência de compras é o que irá determinar quem sai na frente no setor tão competitivo que é o comércio. De acordo com o Relatório de Varejo 2021 da Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos, por exemplo, 90% dos entrevistados afirmaram que não voltam a comprar de marcas se tiverem vivido uma experiência ruim na loja física ou on-line.
Parte dessa experiência para o consumidor está na hora de pagar. Ele agora está menos tolerante a problemas, o que pode aumentar a sua desistência, caso não tenha um serviço ágil e fácil a sua disposição. Não é à toa que o Pix ganhou espaço e fez sucesso. Em 2022 teremos uma segunda onda de transformações digitais, impactando uma classe totalmente nova de setores.
Galpões logísticos registram recorde de construção
No 4º trimestre de 2021 no Brasil foram construídos mais de 1 milhão de m² de galpões logísticos.
O setor logístico nunca viveu um momento tão intenso, positivo e de enorme crescimento como nos últimos anos. Com o aumento das compras on-line impulsionando o e-commerce, galpões logísticos tiveram em 2020 e 2021 os seus picos de construção e entrega.
Dados de uma pesquisa feita com exclusividade para a CNN Brasil comprovam esse fenômeno vivido pelo setor logístico. Segundo a Buildings, maior empresa brasileira especializada em pesquisa imobiliária corporativa, o 4º trimestre de 2021 registrou mais de 1 milhão de m² de construção de galpões logísticos, um verdadeiro recorde para o setor. Anteriormente, um volume tão grande como esse havia sido construído há seis anos: 1º trimestre de 2016, com 795 mil m². Neste ano, já estão em construção cerca de 4 milhões de m².
“A construção de um galpão é rápida, diferente de um edifício de escritórios, por exemplo, que pode demorar de 3 a 4 anos. Como um galpão pode ser construído em 6 meses, muitos projetos que saíram do papel acabaram chegando logo ao mercado e por isso a gente vê esse volume”, explicou o Fernando Didziakas, sócio diretor da Buildings.
As novas construções se concentram principalmente na região Sudeste, especialmente em São Paulo. No ano passado foram mais de 830 mil m², apenas no 4º trimestre. Ainda em relação aos dados da pesquisa, o Sul apresenta números surpreendentes: o Paraná em 4º lugar, Rio Grande do Sul em 6º e Santa Catarina aparecendo em 7º, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Agora, a expectativa é que a demanda continue a crescer e alcance outras regiões do Brasil. E nós, da DCL Real Estate, estamos prontos e motivados para atender essa demanda do mercado.
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Atacarejo segue sua rota de expansão
Setor tem ano positivo e projeta novo ciclo de crescimento para 2022 Além do controle de despesas e otimização dos custos, aspectos que esses mercados estão focados, o modelo atacarejo está atraindo cada vez mais a atenção do público em geral. Afinal, nessas redes, o consumidor consegue realizar compras maiores. E, ao mesmo tempo, ser beneficiado por preços unitários mais baixos. Ajudando assim, a manter o orçamento sob controle. Em 2021, dois importantes fatores influenciaram a dinâmica do varejo. O primeiro deles foi a volta gradativa dos brasileiros às ruas. Isso, devido à desaceleração dos números da pandemia. Este evento, consequentemente, aqueceu o consumo fora do lar, depois de um 2020 em que ele ficou concentrado dentro dos domicílios. O outro fator está relacionado à situação econômica do país, que viu sua inflação avançar e afetar a renda das famílias. Neste campo, soma-se um primeiro trimestre sem o fornecimento do auxílio emergencial e o desemprego, que embora tenha diminuído, segue em nível elevado. “Por isso, o que vimos foi um consumidor mais cauteloso, buscando a relação entre custo e benefício e muito atento a promoções”, resume o líder de Desenvolvimento de Negócios da NielsenIQ, Daniel Asp Souza. Diante desse cenário e considerando as vendas em valor, o atacarejo foi o canal do varejo alimentar com o melhor desempenho, favorecido pelo preço e pelo aumento nas compras de abastecimento em 2021. As vendas do segmento saltaram 15,8%, sendo que o grande destaque de faturamento são as regiões do sudeste e centro-oeste. Além disso, no ano de 2021, houve muitas inaugurações de lojas no formato de atacarejo com avanço para o interior dos estados, com redes. Inclusive, chegando a cidades com 60 mil habitantes, o que não acontecia até pouco tempo atrás.
Previsões para o atacarejo em 2022
De acordo com a Pesquisa Tendências 2022, realizada pela ABRAS, o empresário supermercadista está confiante em aumento de receita para este ano. Inclusive, uma parcela significativa prevê aumento de dois dígitos dos seus negócios. Naturalmente, o varejo seguirá lidando com os reflexos de 2021 no campo econômico e ainda terá de lidar com as incertezas do mercado interno. Por isso, acredita-se que 2022 será um ano bastante desafiador. A instabilidade política, por ser um ano eleitoral, e as expectativas de inflação para o período são pontos de atenção. Outro ponto a destacar é que a expansão das redes supermercadistas pelo país entre 2020 e 2021 gerou maior competitividade entre os mercados e o centro da atenção, daqui em diante, deverá ser o cliente. Com mais opções de locais de compras, serão destaque aqueles que focarem na experiência dos seus clientes. Além de preço adequado à realidade do mercado, existem outros fatores que merecem atenção:- O mix adequado ao perfil das áreas de influência;
- Baixos níveis de ruptura;
- Melhores formas de atendimento e relacionamento com o cliente.






