NRF 2023: as principais tendências do varejo.

NRF 2023: Tendências do varejo para o futuro

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Categorias: DCL, Eventos, Tendências, Varejo

Aconteceu este mês, nos Estados Unidos, a 113° edição da NRF 2023. Esse Big Show do varejo reuniu 350 speakers, 175 palestras e quase 40 mil varejistas, fornecedores e especialistas do setor. Além das principais tendências em tecnologia, gestão e negócios do varejo, o evento destacou a transformação digital e a experiência omnichannel do cliente. 

Humanize a sua marca

Podemos começar dizendo que um dos pontos fortes desta edição da NRF 2023 foi o quão relevante é fortalecer e manter o relacionamento sólido entre as marcas.  Mas é importante tornar essa relação cada vez mais personalizada. Não podemos deixar de lado o fato de que esse público também é um importante protagonista, funcionando como porta-vozes da marca.

Além disso, o consumidor do futuro valorizará as experiências físicas, optando por marcas que demonstram mais empatia e proximidade. Mesmo em ambientes digitais, a procura por experiências humanas e genuínas vem crescendo exponencialmente, provando que não basta apenas entrar em contato com o cliente utilizando o WhatsApp. Dessa forma, é preciso aliar ferramentas às suas estratégias para fortalecer o relacionamento com o cliente ao solucionar seus problemas de forma rápida e objetiva.

Loja física x Omnichannel 

Para fazer a sua marca crescer nos próximos anos é preciso focar no presente e em como a cultura de dados tem permeado as suas decisões. Conhecer o seu cliente é o que definirá o ciclo de vida e qual produto se torna mais necessário de acordo com a sua etapa nesta jornada. Portanto, centralização dos dados de consumo online e offline serão fundamentais para garantir que, independentemente do local ou formato escolhido pelo cliente, a sua marca estará presente em todas as etapas, promovendo uma comunicação simultânea entre os canais. Em resumo, os clientes desejam que a marca saiba o que eles procuram e compram. Evitando, dessa forma, o recebimento de comunicações com oferta online de um produto que já compraram presencialmente, por exemplo.

Empodere o seu cliente

Além de focar no cliente, a marca também precisa direcionar esforços para quem faz o varejo acontecer: o vendedor. É preciso saber o que você quer, estabelecer metas, dividir em objetivos menores e ter o senso de equipe, não se faz nada sozinho. O caminho para o sucesso não é uma linha reta, por isso é fundamental ter uma equipe que se comprometa e se motive a passar pelos desafios ao seu lado.

Ter um colaborador desempenhando as suas funções com satisfação impacta diretamente no cliente. Afinal, não basta fazer com que ele vá até a loja física, é preciso pensar em estratégias para fazer com que essa experiência faça sentido, seja diferente e positiva.

Construir um senso de pertencimento, também conhecido como “vestir a camisa”, pode ser uma grande dificuldade do varejo. Porque, se o primeiro contato do cliente será com o vendedor dentro da loja ou pelos canais online, é necessário focar em formas de motivar esse colaborador a dar o seu melhor em cada atendimento. E para isso não existe segredo, é preciso qualificação profissional!

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Leia também: Atacarejo já é uma realidade

Logística reversa: benefícios para a sociedade e o meio ambiente

Logística reversa: benefícios para a sociedade e o meio ambiente

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Categorias: Tendências

A sustentabilidade do planeta e a necessidade de pensar nas ações que minimizam os impactos da indústria mundial no meio ambiente são temas que já fazem parte da agenda de demanda dos consumidores e, consequentemente, das marcas que têm compromisso socioambiental e estão atentas às exigências do mercado. Nesse contexto, as empresas precisam encontrar soluções para evitar o descarte inadequado de resíduos sólidos relacionados ao seu negócio, ou seja, planejar e executar ações que viabilizem a coleta e a restituição desses resíduos pós-consumo para serem reaproveitados em seu próprio ciclo produtivo ou em novos ciclos. É a chamada logística reversa, conceito que surgiu nos anos 90 e faz parte da economia circular.

Benefícios ambientais e sociais

São vários benefícios proporcionados pela logística reversa, como destinação ambientalmente correta dos produtos após seu consumo, o que reflete na preservação do meio-ambiente, redução dos lixões, redução de custos na gestão pública de resíduos sólidos, proteção da saúde pública, diminuição do consumo de matérias-primas e recursos não renováveis. Além disso, há vantagens sociais por meio da geração de empregos na coleta, transporte e reciclagem dos materiais.

Certificações e legislações

Mais do que uma tendência, a logística reversa também faz parte de certificações emitidas por órgãos fiscalizadores, como o ISO 14000, composto por normas e diretrizes referentes à gestão ambiental, e legislações, como a Lei nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Para atender as exigências é preciso adequar processos produtivos, investir em tecnologia e reduzir o consumo de matérias-primas virgens, energia e custos para aproveitar da melhor maneira possível os materiais que são reinseridos na cadeia produtiva.

Etapas da logística reversa

A logística reversa inclui etapas, como:

  • Divulgar para os consumidores que os produtos devem ser descartados corretamente após o fim de sua vida útil;
  • Recepção e transporte dos insumos;
  • Reinserção em ciclos produtivos.

As empresas podem contar com a ajuda de prestadores de serviço de logística reversa para otimizar o processo.

Para saber mais sobre as tendências do setor logístico para 2023, como inteligência artificial, last mile, logística verde, aplicativos e sistema de tracking, leia o texto 5 tendências logísticas para 2023.

Atacarejo já é uma realidade

Atacarejo já é uma realidade

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Categorias: Tendências

Espalhados por diferentes locais em uma cidade, os atacarejos são um modelo de negócio que reúne características tanto do atacado quanto do varejo. Por esse motivo, o público de um atacarejo é muito mais amplo. Moradores de condomínios, clientes de hipermercados, pessoas físicas e pessoas jurídicas podem ser potenciais compradores dentro desses estabelecimentos.

O formato vem crescendo há mais de dez anos e, segundo dados da Nielsen, a agressiva expansão e conversão de lojas em 2022 levaram o modelo a responder por 50% do varejo alimentar. Ainda de acordo com a consultoria, 69% dos lares brasileiros já compram nessas lojas. Esses números refletem como essa modalidade “caiu no gosto” do brasileiro. Ao longo dos anos, o atacarejo foi se moldando às necessidades dos clientes e hoje chega a ter ares de supermercado, com serviços, conveniência e um sortimento mais amplo e sofisticado.

Com isso, faz-se necessário cada vez mais um olhar atento à operação, buscando manter uma das essências do atacarejo: o preço baixo, ou pelo menos menor em relação aos varejistas tradicionais, como mercados e hipermercados. A manutenção dessa essência é importante para que os atacarejos não sejam uma réplica dos hipermercados, que nasceram com uma proposta de oferecer preços menores, mas foram agregando serviços e complexidade à operação, pressionando seus custos e margens operacionais.

Leita também: Por que fazer pesquisa de mercado é o melhor caminho para o sucesso da sua empresa?

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